Empreendedorismo é a nova ordem do dia. Não se realiza conferência em que o tema não seja abordado, debatido, comentado, elogiado, entrepreneurs salvadores. São histórias bonitas e bem contadas, mais ou menos como as lembranças que guardamos das viagens que fizemos, das pessoas que gostamos, escolhemos as partes boas e agarramo-nos a elas. Claro que não foi necessariamente tão belo, mas quem conta um conto tem de acrescentar os pontos que fazem sentido.
Histórias de sucesso, inspiradoras sem dúvida, mobilizadoras na vontade de igualar tal ousadia e audácia, sim, porque eles são quem mais ordena. Eles são o futuro inquestionável de um País viciado no conformismo. Eles abalam e fazem moça, reinventam o inventado e ainda lhe acrescentam valor. É isso que faz sentido numa economia paralisada pelo medo, futuro incerto e presente inconstante, volatilidades promotoras de oportunidades.
Confundem-me a razão quando sugerem que o curso não lhes serviu, não o usam, não é ele que os guia sequer nas decisões. Levanta-se a questão da sua pertinência, as capacidades de pesquisa e trabalho são competências fulcrais, no entanto, apreendem-se em qualquer ramo empresarial. Parecem-me desligados do mercado, rígidos para o estudante, demasiado académica e politicamente corretos. Dicotomia fundamental quando se analisa a sede da sociedade por inovação, tudo o que é standard peca logo pela definição.
Num mundo global e que deixou de dormir faz tempo, não podemos fixar-nos no passado, somos obrigados a evoluir sob pena de perdermos o pelotão. As competências técnicas têm de ser complementadas, já lá vai o tempo em que a melhor nota destacava o melhor aluno, são as personalidades que definem o valor hoje em dia. Falta adequar essa realidade ao sistema de ensino. Dar a perceção da importância formadora, convergir no sentido de capacitar os estudantes das componentes cívica, cultural, empreendedora; norteá-los nessas direções críticas será o maior desafio a enfrentar e tem de pesar nas políticas de decisão.
É irrefutável a complexidade do tema, torna-se difícil extrapolar conclusões concisas, coerentes e assertivas. Há pano e mangas para me deixar sem tinta.
Histórias de sucesso, inspiradoras sem dúvida, mobilizadoras na vontade de igualar tal ousadia e audácia, sim, porque eles são quem mais ordena. Eles são o futuro inquestionável de um País viciado no conformismo. Eles abalam e fazem moça, reinventam o inventado e ainda lhe acrescentam valor. É isso que faz sentido numa economia paralisada pelo medo, futuro incerto e presente inconstante, volatilidades promotoras de oportunidades.
Confundem-me a razão quando sugerem que o curso não lhes serviu, não o usam, não é ele que os guia sequer nas decisões. Levanta-se a questão da sua pertinência, as capacidades de pesquisa e trabalho são competências fulcrais, no entanto, apreendem-se em qualquer ramo empresarial. Parecem-me desligados do mercado, rígidos para o estudante, demasiado académica e politicamente corretos. Dicotomia fundamental quando se analisa a sede da sociedade por inovação, tudo o que é standard peca logo pela definição.
Num mundo global e que deixou de dormir faz tempo, não podemos fixar-nos no passado, somos obrigados a evoluir sob pena de perdermos o pelotão. As competências técnicas têm de ser complementadas, já lá vai o tempo em que a melhor nota destacava o melhor aluno, são as personalidades que definem o valor hoje em dia. Falta adequar essa realidade ao sistema de ensino. Dar a perceção da importância formadora, convergir no sentido de capacitar os estudantes das componentes cívica, cultural, empreendedora; norteá-los nessas direções críticas será o maior desafio a enfrentar e tem de pesar nas políticas de decisão.
É irrefutável a complexidade do tema, torna-se difícil extrapolar conclusões concisas, coerentes e assertivas. Há pano e mangas para me deixar sem tinta.