Crise... Crise... E mais crise! Há três anos que não ouvimos falar de outra coisa e, pelo andar da carruagem, não se espantem se a palavra continuar na boca do mundo durante as próximas duas décadas. As politicas que estão a ser tomadas não deixam grande margem para dúvidas: a depressão na Europa vai ser profunda e ganhará para sempre um lugar nos livros de história.
Se é verdade que estamos no meio da mais grave crise económica de todos os tempos, não deixa de ser menos verdade que esta situação tem sido aproveitada por muitos políticos para fazer uma limpeza ideológica como nunca se tinha visto antes. Os diferentes governos estão a utilizar a crise como desculpa para cometer as maiores atrocidades, nomeadamente no que diz respeito aos direitos dos trabalhadores e ao Estado Social.
Dizer que a Europa está nesta situação por causa das benesses adquiridas pelos trabalhadores é uma estupidez pegada. Os direitos dos trabalhadores provam o desenvolvimento de um país, e revogá-las é, simplesmente, andar para trás. A não ser, claro, que o objectivo seja o modelo de desenvolvimento chinês. Nesse caso estamos no bom caminho, porque só assim o empobrecimento de uma economia pode ser apontado como solução. Corremos é o risco de ficar sozinhos na corrida, porque quando empobrecermos o suficiente para parecermos a China, já os nossos amigos asiáticos vão estar anos luz à nossa frente.
Eu gostava que me explicassem o que querem dizer quando afirmam que os portugueses viveram acima das suas possibilidades. Nunca percebi muito bem, e na volta a culpa desta crise toda está no facto de a minha mãe ter comprado aquele desumidificador parvo que quase nunca utilizamos. Claro que, após um argumento deste género, vêm sempre uma série de politicas de austeridade, muito mal fundamentadas e que nos metem ainda mais no fundo.
Achar que a austeridade nos vai tirar da crise é parvo. Muito parvo mesmo. A austeridade faz parte da solução, mas em si, não resolve rigorosamente nada. Neste momento, a única coisa que temos, na prática, são uma série de governos de direita a aproveitar a crise para aplicar uma agenda ultra liberal. A Europa necessita de alguém que a salve urgentemente e, infelizmente, a história já nos ensinou que este tipo de coisas nunca acaba bem.
Se é verdade que estamos no meio da mais grave crise económica de todos os tempos, não deixa de ser menos verdade que esta situação tem sido aproveitada por muitos políticos para fazer uma limpeza ideológica como nunca se tinha visto antes. Os diferentes governos estão a utilizar a crise como desculpa para cometer as maiores atrocidades, nomeadamente no que diz respeito aos direitos dos trabalhadores e ao Estado Social.
Dizer que a Europa está nesta situação por causa das benesses adquiridas pelos trabalhadores é uma estupidez pegada. Os direitos dos trabalhadores provam o desenvolvimento de um país, e revogá-las é, simplesmente, andar para trás. A não ser, claro, que o objectivo seja o modelo de desenvolvimento chinês. Nesse caso estamos no bom caminho, porque só assim o empobrecimento de uma economia pode ser apontado como solução. Corremos é o risco de ficar sozinhos na corrida, porque quando empobrecermos o suficiente para parecermos a China, já os nossos amigos asiáticos vão estar anos luz à nossa frente.
Eu gostava que me explicassem o que querem dizer quando afirmam que os portugueses viveram acima das suas possibilidades. Nunca percebi muito bem, e na volta a culpa desta crise toda está no facto de a minha mãe ter comprado aquele desumidificador parvo que quase nunca utilizamos. Claro que, após um argumento deste género, vêm sempre uma série de politicas de austeridade, muito mal fundamentadas e que nos metem ainda mais no fundo.
Achar que a austeridade nos vai tirar da crise é parvo. Muito parvo mesmo. A austeridade faz parte da solução, mas em si, não resolve rigorosamente nada. Neste momento, a única coisa que temos, na prática, são uma série de governos de direita a aproveitar a crise para aplicar uma agenda ultra liberal. A Europa necessita de alguém que a salve urgentemente e, infelizmente, a história já nos ensinou que este tipo de coisas nunca acaba bem.