O dia 27 de Novembro ficará na história da cultura portuguesa como o dia em que o Fado passou a ser classificado pela UNESCO como Património Imaterial da Humanidade. Independentemente do gosto pessoal de cada um, a vitória da candidatura portuguesa é sem dúvida um motivo de orgulho, quanto mais não seja pelo reconhecimento internacional de um sentimento e de uma forma de vida tão tipicamente portuguesa.
Em termos de historia e de cultura, dificilmente encontramos países mais ricos do que o nosso. Portugal tem as mais velhas fronteiras de Europa, "deu novos mundos ao mundo" e já foi a região económica mais importante do planeta. Não faltam motivos para nos orgulharmos do nosso país, e nem todos eles pertencem ao passado.
Infelizmente, os portugueses dão pouca importância ao seu passado e a grande maioria ignora tudo aquilo que o nosso país representa. Provavelmente, alguns dos que festejaram a elevação do Fado a Património Imaterial da Humanidade, desconhecem que em Portugal existem 14 locais que "são do mundo": Centro Histórico do Porto, Centro Histórico de Guimarães, Centro Histórico de Évora, Centro Histórico de Angra do Heroísmo, Mosteiro dos Jerónimos, Torre de Belém, Mosteiro da Batalha, Convento de Cristo, Mosteiro de Alcobaça, Sítios de Arte Rupestre de Vila Nova do Foz Côa, Região Vinhateira do Alto-Douro, Paisagem Cultural de Sintra, Floresta Laurissilva da Ilha da Madeira e Paisagem da Cultura da Ilha do Pico. Estes são os locais classificados pela UNESCO como Património Mundial da Humanidade, e que merecem, sem dúvida, a visita de todos os portugueses.
Curiosamente, estive este fim-de-semana no Mosteiro da Batalha, um lugar de indescritível beleza, que revela um péssimo trabalho em termos de interpretação. Mesmo ao lado, situa-se o Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota, um lugar não classificado, mas que permite perceber de forma extremamente fidedigna o momento que deu inicio aos mais dourados anos da nossa nação. Um lugar maravilhoso, de onde é impossível sair sem sentir um enorme orgulho em ser português.
Hoje vemos muitos portugueses a dizer que preferiam ser espanhóis, pessoas que desconhecem a cultura e as gentes do nosso país mas que há primeira oportunidade se viram para o estrangeiro, regressando depois para criticar os nossos "brandos costumes"... Portugal está em crise, é verdade, mas tal como há 625 anos, quando D. João e D. Nuno Álvares Pereira, contra todas as probabilidades, correram com os castelhanos do nosso país, haveremos de dar a volta, e continuaremos a escrever a mais bela história de todos os povos. Claro que, como em 1385, esta não será uma batalha fácil e muitos dos nossos estarão do outro lado, mas tal como escreveu Pedro Lopez de Ayala, cronista ao serviço do rei castelhano, "se perderem, serão os mais honrados derrotados da história, se ganharem, serão os mais honrados vencedores".
Vale a pena lutar para que se cumpra Portugal?!
Em termos de historia e de cultura, dificilmente encontramos países mais ricos do que o nosso. Portugal tem as mais velhas fronteiras de Europa, "deu novos mundos ao mundo" e já foi a região económica mais importante do planeta. Não faltam motivos para nos orgulharmos do nosso país, e nem todos eles pertencem ao passado.
Infelizmente, os portugueses dão pouca importância ao seu passado e a grande maioria ignora tudo aquilo que o nosso país representa. Provavelmente, alguns dos que festejaram a elevação do Fado a Património Imaterial da Humanidade, desconhecem que em Portugal existem 14 locais que "são do mundo": Centro Histórico do Porto, Centro Histórico de Guimarães, Centro Histórico de Évora, Centro Histórico de Angra do Heroísmo, Mosteiro dos Jerónimos, Torre de Belém, Mosteiro da Batalha, Convento de Cristo, Mosteiro de Alcobaça, Sítios de Arte Rupestre de Vila Nova do Foz Côa, Região Vinhateira do Alto-Douro, Paisagem Cultural de Sintra, Floresta Laurissilva da Ilha da Madeira e Paisagem da Cultura da Ilha do Pico. Estes são os locais classificados pela UNESCO como Património Mundial da Humanidade, e que merecem, sem dúvida, a visita de todos os portugueses.
Curiosamente, estive este fim-de-semana no Mosteiro da Batalha, um lugar de indescritível beleza, que revela um péssimo trabalho em termos de interpretação. Mesmo ao lado, situa-se o Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota, um lugar não classificado, mas que permite perceber de forma extremamente fidedigna o momento que deu inicio aos mais dourados anos da nossa nação. Um lugar maravilhoso, de onde é impossível sair sem sentir um enorme orgulho em ser português.
Hoje vemos muitos portugueses a dizer que preferiam ser espanhóis, pessoas que desconhecem a cultura e as gentes do nosso país mas que há primeira oportunidade se viram para o estrangeiro, regressando depois para criticar os nossos "brandos costumes"... Portugal está em crise, é verdade, mas tal como há 625 anos, quando D. João e D. Nuno Álvares Pereira, contra todas as probabilidades, correram com os castelhanos do nosso país, haveremos de dar a volta, e continuaremos a escrever a mais bela história de todos os povos. Claro que, como em 1385, esta não será uma batalha fácil e muitos dos nossos estarão do outro lado, mas tal como escreveu Pedro Lopez de Ayala, cronista ao serviço do rei castelhano, "se perderem, serão os mais honrados derrotados da história, se ganharem, serão os mais honrados vencedores".
Vale a pena lutar para que se cumpra Portugal?!
