Saiam à rua, dizem uns, outros preferem exaltar egos a partir de suas casas, cafés, escritórios, tertúlias sem força mas com sentido.
Por todo o mal que trouxe a nossa presente e penosa situação, a consciencialização do povo tornou-se o remanescente prolífico. A tirania, ao contrário do que muitos pensam e preconizam, vence-se com o conhecimento, as revoluções são cenas finais de um enredo que já vai longo. E outro ponto importante, não se confunda revolta com revolução, revolução com mortes e motins, nem reacionários com revolucionários. Define-se revolução como uma mudança em qualquer ramo do pensamento humano, perceba-se a violência da palavra num país conservador, resignado como o nosso.
Não me interpretem como um impulsionador de protestos, não sou, sei que são precisos e, quando fundamentados, têm a força da minha concórdia. Sou antes motivador de opiniões, é essa a diferença entre a vitória e a derrota de uma ideia ou de uma reivindicação. Sejam opinantes numa sociedade plural, partilhem a palavra, mobilizem pessoas para que se unam sobre interesses comuns, acima de tudo, defendamos a democracia que nos permite ter tudo isto. Assim sendo, só quero chegar a nova palavra, reconhecer-lhe a importância, enfatizar-lhe o poder, tónica em causa para os tempos vindouros, civismo. A crise acarreta custos humanos elevados, sofrimentos e injustiças difíceis de superar. Compreenda-se isso em famílias já sem a razão toda, sem sorrisos num quotidiano cinzento em dias de sol.
Entristece-me ver a Grécia, pessoas perdidas, à deriva, sem rumo certo, sobretudo, sem esperança. Tirem-nos tudo. Mas não nos tirem a esperança. Os gregos que nos ensinaram a pensar, criaram a civilização como hoje a conhecemos, inovaram porque aprenderam a democracia. Aprenderam que muitos são mais fortes que poucos. Aprenderam que todos deveriam participar na vida pública ainda antes da privada, serem todos decisores no julgamento das políticas do país, inconformados e interessados em promover o seu estado. Isto dizia Péricles ainda antes de Cristo, fundador da Idade do Ouro Grega, só porque deu a palavra ao seu povo.
Hoje o berço da democracia é o berço da revolta, mostra bem que os ideais são outros, os interesses também, os líderes nem se fala. Por todo o Mundo esse cenário se reflete (a palavra mais estranha de escrever no novo acordo), uma democracia ilusória, disfarçada sobre uma aristocracia, veja-se a pluralidade quando a Alemanha e a França esquecem o Tratado de Lisboa e decidem para a UE ou quando o G20 decide para o G194. Deixe-se o mundo financeiro para outro dia.
“Cantarei até que a voz me doa”, assim ensinaste ao teu país, à tua terra e à tua gente, Fé tua, Maria, fadista de emoção, portuguesa de coração. Cantem todos comigo e até afónicos teremos voz.
Por todo o mal que trouxe a nossa presente e penosa situação, a consciencialização do povo tornou-se o remanescente prolífico. A tirania, ao contrário do que muitos pensam e preconizam, vence-se com o conhecimento, as revoluções são cenas finais de um enredo que já vai longo. E outro ponto importante, não se confunda revolta com revolução, revolução com mortes e motins, nem reacionários com revolucionários. Define-se revolução como uma mudança em qualquer ramo do pensamento humano, perceba-se a violência da palavra num país conservador, resignado como o nosso.
Não me interpretem como um impulsionador de protestos, não sou, sei que são precisos e, quando fundamentados, têm a força da minha concórdia. Sou antes motivador de opiniões, é essa a diferença entre a vitória e a derrota de uma ideia ou de uma reivindicação. Sejam opinantes numa sociedade plural, partilhem a palavra, mobilizem pessoas para que se unam sobre interesses comuns, acima de tudo, defendamos a democracia que nos permite ter tudo isto. Assim sendo, só quero chegar a nova palavra, reconhecer-lhe a importância, enfatizar-lhe o poder, tónica em causa para os tempos vindouros, civismo. A crise acarreta custos humanos elevados, sofrimentos e injustiças difíceis de superar. Compreenda-se isso em famílias já sem a razão toda, sem sorrisos num quotidiano cinzento em dias de sol.
Entristece-me ver a Grécia, pessoas perdidas, à deriva, sem rumo certo, sobretudo, sem esperança. Tirem-nos tudo. Mas não nos tirem a esperança. Os gregos que nos ensinaram a pensar, criaram a civilização como hoje a conhecemos, inovaram porque aprenderam a democracia. Aprenderam que muitos são mais fortes que poucos. Aprenderam que todos deveriam participar na vida pública ainda antes da privada, serem todos decisores no julgamento das políticas do país, inconformados e interessados em promover o seu estado. Isto dizia Péricles ainda antes de Cristo, fundador da Idade do Ouro Grega, só porque deu a palavra ao seu povo.
Hoje o berço da democracia é o berço da revolta, mostra bem que os ideais são outros, os interesses também, os líderes nem se fala. Por todo o Mundo esse cenário se reflete (a palavra mais estranha de escrever no novo acordo), uma democracia ilusória, disfarçada sobre uma aristocracia, veja-se a pluralidade quando a Alemanha e a França esquecem o Tratado de Lisboa e decidem para a UE ou quando o G20 decide para o G194. Deixe-se o mundo financeiro para outro dia.
“Cantarei até que a voz me doa”, assim ensinaste ao teu país, à tua terra e à tua gente, Fé tua, Maria, fadista de emoção, portuguesa de coração. Cantem todos comigo e até afónicos teremos voz.