Durão Barroso disse, esta semana, que Portugal está a viver uma situação de emergência social. Acusado por muitos de ter abandonado o nosso país em troca de um "tacho" na Comissão Europeia, o político social democrata (ou ex-social democrata, tendo em conta que, ideologicamente, este PSD está a bater no fundo) demonstra agora conhecer melhor a realidade portuguesa do que, por exemplo, Pedro Passos Coelho.
Muitos vão dizer que Durão Barroso está apenas a ser "piegas". Tal como os idosos que morreram abandonados, os jovens que deixaram de estudar por não ter dinheiro e os trabalhadores qualificados que não encontram uma oportunidade para ajudar o país, também o Presidente da Comissão Europeia embarcou no navio do sentimentalismo bacoco e da "pieguice" ordinária. Afinal de contas, os únicos que estão numa situação limite são os políticos, que ganham pouco, mas não se queixam.
Ao mesmo tempo o desemprego continua a aumentar e os juros da dívida pública não param de subir (o que deixa antever o fracasso da missão da Troika em Portugal). A teoria económica é clara: as políticas adoptadas servem única e exclusivamente os interesses do eixo franco alemão, e sem crescimento, os países periféricos vão continuar a afundar-se.
Numa Europa construída em conjunto, argumentar que cansa suportar a dívida dos outros é uma incrível falácia, principalmente se tivermos em conta que a Alemanha está como está, não pelas virtudes excepcionais do seu povo, mas porque grande parte da dívida herdada nas duas grandes guerras foi perdoada. A este respeito aconselho a leitura de um artigo publicado no "The Guardian", que demonstra bem a hipocrisia alemã no caso da dívida grega: http://bit.ly/m2yuII.
Muitos vão dizer que Durão Barroso está apenas a ser "piegas". Tal como os idosos que morreram abandonados, os jovens que deixaram de estudar por não ter dinheiro e os trabalhadores qualificados que não encontram uma oportunidade para ajudar o país, também o Presidente da Comissão Europeia embarcou no navio do sentimentalismo bacoco e da "pieguice" ordinária. Afinal de contas, os únicos que estão numa situação limite são os políticos, que ganham pouco, mas não se queixam.
Ao mesmo tempo o desemprego continua a aumentar e os juros da dívida pública não param de subir (o que deixa antever o fracasso da missão da Troika em Portugal). A teoria económica é clara: as políticas adoptadas servem única e exclusivamente os interesses do eixo franco alemão, e sem crescimento, os países periféricos vão continuar a afundar-se.
Numa Europa construída em conjunto, argumentar que cansa suportar a dívida dos outros é uma incrível falácia, principalmente se tivermos em conta que a Alemanha está como está, não pelas virtudes excepcionais do seu povo, mas porque grande parte da dívida herdada nas duas grandes guerras foi perdoada. A este respeito aconselho a leitura de um artigo publicado no "The Guardian", que demonstra bem a hipocrisia alemã no caso da dívida grega: http://bit.ly/m2yuII.